sexta-feira, 10 de maio de 2013

A formação de estrelas no universo


Astronomia é a ciência que faz o estudo de corpos celestes no universo, incluindo planetas e seus satélites, cometas e meteoroides, estrelas e matéria interestelar, sistemas estrelares chamados galáxias e aglomerados de galáxias alem de estudar seus movimentos e fenômenos ligados a eles.


Vamos conhecer como as estrelas foram formadas após a ¨suposta¨ explosão do Big Bang, e tentar conhecer melhor o nosso universo.


A região de Rho Ophiuchi pode parecer de primeira vista uma pintura abstrata, mas esta fotografia a cores, é realmente uma zona de deformação de estrelas. O telescópio infravermelho da NASA observando o universo, capturou esta imagem pictórica da região, que é um dos mais complexos de formação de estrelas que estão mais próximos da Terra.


A nuvem da Rho Ophiuchi é encontrada nascendo acima do plano da Via Láctea no céu noturno na divisa entre as constelações de Ofiúco e Escorpião. Essa é uma das regiões de formação de estrelas mais próxima da Terra, permitindo assim que ela seja estudada em maiores detalhes do que regiões similares porém mais distantes como a Nebulosa de Órion.


A maravilhosa variedade de diferentes cores vistas nessa imagem representa diferentes comprimentos de onda da luz infravermelha. A nebulosa branca no centro da imagem está brilhando devido ao aquecimento provocado pelas estrelas próximas, resultando no que é chamado de nebulosa de emissão. O mesmo ocorre para a maior parte do gás de múltiplas tonalidades que prevalece em toda a imagem, incluindo a aparência em forma de arco azulada na parte inferior direita da imagem. 


A área vermelha brilhante na parte inferior direita é da luz proveniente da estrela no centro, a Sigma Scorpii, que é refletida pela poeira ao redor criando o que se chama de uma nebulosa de reflexão. E as áreas mais escuras que se dispersam através da imagem são pedaços de gás frio e denso que bloqueia a luz de fundo, resultando na chamada nebulosa de absorção, ou nebulosa escura. Os detectores de comprimentos de onda mais longos do WISE normalmente conseguem ver através das nebulosas de absorção, porém nesse caso essas nuvens são excepcionalmente opacas. 


Os objetos rosa brilhantes a esquerda do centro são objetos estelares jovens (YSOs). Essas estrelas estão se formando agora, muitas delas ainda estão encapsuladas em sua própria nebulosa compacta. Na luz visível esses YSOs são completamente invisíveis na nebulosa de absorção que os rodeia. É possível ver algumas das estrelas mais velhas da nossa Via Láctea nessa imagem, encontradas em dois separados aglomerados globulares muito mais distantes.


O primeiro aglomerado, o M80 está localizado na borda direita da imagem. O segundo é o NGC 6144, que é encontrado perto da borda inferior da imagem. Ambos parecem como pequenos e compactos grupos de estrelas azuis. Os aglomerados globulares como esses normalmente abrigam algumas das mais antigas estrelas conhecidas com 13 bilhões de anos, nascidas pouco depois do Universo ter sido formado.











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